Um poeta para crianças. Uma imaginação fértil que aborda grandes temas através do absurdo e dos jogos de palavras. Um escritor que acredita que a diversão é a coisa mais séria na vida. O intérprete da sensibilidade portuguesa na poesia e imagem.
Manuel António Pina (1943-2013, Sabugal) é um dos poucos escritores portugueses que recebeu a mais importante distinção da literatura lusófona, o Prémio Camões. Formou-se em Direito, foi um influente jornalista e chefe de redacção de um jornal nacional, mas enquanto poeta e escritor de livros infantis ganhou um prestígio ímpar dentro da cena literária portuguesa que lhe valeu uma dezena de prémios e o reconhecimento generalizado dos seus pares.
Está traduzido para Castelhano, Dinamarquês, Francês, Galego e Inglês. Colaborou com o British Film Institute numa publicação sobre os clássicos do cinema. Foi tradutor e fez edições críticas de nomes fundamentais como Pablo Neruda, T. S. Eliot ou Paul Éluard. Para além do reconhecimento que recebeu na literatura infantil: Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1988), Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio (1988), Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude (1988); integrou as representações oficiais da literatura portuguesa na Feira do Livro de Frankfurt (1997), no Salão do Livro de Paris (2000) e no Salão do Livro de Genève (2001). E, em 2001, foi agraciado com a Medalha de Ouro de Mérito da Câmara Municipal do Porto.
A produção literária infantil do autor está marcada por uma sensibilidade poética própria, que é herdeira de Lewis Carrol e, de um modo geral, do nonsense anglo-saxónico. Tornou-se bastante solicitado em meios como a televisão, para onde escreveu séries para crianças; o teatro, tendo colaborado em duas dezenas de peças; ou o meio escolar, integrando manuais e antologias em Portugal e Espanha.
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